A malnutrição, enquanto sinónimo de desnutrição, resulta de uma diminuição da ingestão alimentar ou assimilação nutricional que leva à perda de peso involuntária, a alterações da composição corporal, nomeadamente perda de massa muscular, e a uma diminuição das capacidades físicas e mentais.1
Devido a vários fatores de ordem fisiológica, patológica, económica e social, a população idosa é aquela que apresenta um maior risco de malnutrição.2,3
Comparativamente com individuo bem nutrido, um individuo malnutrido apresenta um maior risco de infeções, quedas e fraturas e uma menor capacidade de cicatrização de feridas, resultando assim numa perda de autonomia e de qualidade de vida.3
Sempre que a alimentação habitual não seja suficiente para cobrir as necessidades nutricionais, deve ser procurado acompanhamento nutricional, onde o profissional de saúde poderá indicar a toma de um suplemento nutricional oral (SNO). Os SNO são alimentos para fins medicinais específicos para a gestão nutricional da malnutrição associada a doença, que promovem a ingestão de energia, proteína e outros nutrientes, contribuindo para um aumento de peso e massa muscular, e consequentemente para a melhoria da qualidade de vida e independência. 4-9
Os SNO estão disponíveis em vários formatos – líquidos, em creme ou em pó, de modo a adequar às preferências individuais de cada um individuo. Devem ser tomados sob supervisão de um profissional de saúde.
Referências:
1. Cederholm T, et al. Clin Nutr. 2017;36(1):49-64.
2. Volkert D, et al. Clin Nutr. 2019;38(1):10-47.
3. Agarwal E, et al. Maturitas. 2013;76(4):296-302.
4. Stratton RJ, et al. CABI Publishing. 2003.
5. McMurdo ME, et al. J Am Geriatr Soc. 2009;57(12):2239-2245.
6. Norman K, et al. Clin Nutr. 2008;27(1):48-56.
7. Rabadi MH, et al. Neurology. 2008;71(23):1856-
8. Gariballa S, et al. J Am Geriatr Soc. 2007;55(12):2030-2034.
9. Persson M, et al. Clin Nutr. 2017; 26(2):21
